quinta-feira, 19 de junho de 2008

Indústria farmacêutica da Europa passa a utilizar um código de relacionamento com as ONGs

A partir de 1° de julho mais de 1.200 empresas farmacêuticas da Europa passam a adotar o "Código de Conduta para as relações entre a Indústria farmacêutica e as Organizações de Pacientes" O código foi elaborado pela Federação Européia de Associações e Indústrias Farmacêuticas (EFPIA), instituição que representa as diversas associações de fabricantes de trinta países, com o objetivo de estabelecer princípios éticos e transparentes nas relações entre a indústria farmacêutica e as organizações de pacientes. É conhecido e aceito que o movimento social das organizações de pacientes (ONGs) necessitam do apoio da indústria farmacêutica e, também do governo, para realizar atividades que ajudem os pacientes e difundir informações sobre as doenças, a prevenção e os cuidados necessários, inclusive sobre o andamento das pesquisas de novos tratamentos. Existe necessidade para que a relação com a indústria e o governo seja realizada de forma ética e transparente, evitando interpretações erradas. Não é absolutamente bom quando o governo acusa as ONGs de defender a venda de medicamentos como também não e nada bom quando por convênios as ONGs batem palmas para o gestor de plantão. Receber apoio ou subvenções não deve contaminar a atuação independente das associações de pacientes. O código aprovado na Europa se resume em assumir alguns compromissos básicos: 1) Proibição da promoção de medicamentos de prescrição dirigida ao público; 2) A colaboração entre as empresas farmacêuticas e as associações de pacientes deverá ser sempre realizada por contratos de patrocínio específicos, seja qual seja a finalidade; 3) Os logotipos e material das associações de pacientes por parte das empresas farmacêuticas sempre deverá ser aprovada previamente, devendo se indicar seu propósito e formas de utilização; 4) As empresas não poderão influenciar no conteúdo editorial realizado pelas associações de pacientes com o objetivo de favorecer seus próprios interesses comerciais; 5) As empresas farmacêuticas colocaram na sua página da internet quais associações de pacientes apóia e de que forma, alem de garantir que o seu patrocínio seja claramente reconhecido e divulgado pela ONG; 6) As empresas farmacêuticas devem incentivar as associações de pacientes a procurar outras fontes de patrocínio e não poderão solicitar serem patrocinadores exclusivos;

O código completo poderá ser acessado clicando no título desta postagem

Fonte: Notícia encaminhada por mail pelo Grupo Otimismo
http://www.hepato.com/

Ministério Público Federal aceitou a denuncia sobre a falta de testes

O Ministério Público Federal aceitou os fundamentos da denuncia sobre a falta de distribuição dos testes de detecção das hepatites B e C durante 11 meses para os centros de testagem e aconselhamento e nos Lacens, instruindo no dia 16 o Procedimento Administrativo de n° 130012000492200875 -MPF/PR/RJ o qual será conduzido pela procuradora Dra. Marina Fernandes. A denuncia não é referente à falta dos testes e, sim, para apuração das responsabilidades que ocasionaram a falta. É estimado que entre 300 e 500 mil pessoas foram prejudicadas com a falta de testes, não se conseguindo entender como ninguém no ministério da saúde providenciou compras emergenciais. Até 15.000 infectados podem estar transmitindo a doença e progredindo no dano hepático por não ter recebido o resultado do exame. Identificar os responsáveis e necessário para que a situação não volte a se repetir!

Fonte: notícia original veiculada pelo Grupo Otimismo
www.hepato.com