quinta-feira, 18 de novembro de 2010

SENADO APROVA INCLUSÃO DE VACINA CONTRA HEPATITE A NO CALENDÁRIO BÁSICO

SENADO APROVA INCLUSÃO DE VACINA CONTRA HEPATITE A NO CALENDÁRIO BÁSICO
O calendário básico de vacinação da criança poderá incluir as vacinas contra hepatite A, varicela, antimeningocócica conjugada C e pneumocócica conjugada 7-valente. O projeto de lei foi aprovado pelo Senado e segue agora para sanção presidencial. A proposta determina que o Sistema Único de Saúde (SUS) promova os meios necessários para a execução da medida. A vacina contra a hepatite A previne a inflamação do fígado causada pelo vírus HAV. Pelo seu modo de transmissão, esse tipo de hepatite é típico de áreas menos desenvolvidas, com más condições de higiene e falta de saneamento básico, segundo os especialistas. Nesses locais, incluindo a maior parte do Brasil, a doença predomina em crianças de 2 a 6 anos, mas pode ser adquirida em qualquer idade. A matéria é do Jornal do Senado, publicada em sites nacionais.

sábado, 7 de agosto de 2010

Campanha contra Hepatites B e C entra em campo hoje (04) durante a final da Copa do Brasil


 

Durante o jogo do Bahia no último sábado (31) os jogadores também carregaram uma faixa da campanha

Que o Barradão será palco hoje da final da Copa do Brasil, todo mundo já sabe. A novidade é que, durante o jogo, a Toca do Leão também sediará parte da Campanha Nacional de Combate às Hepatites. Ao entrar em campo, os jogadores do Vitória irão apresentar uma faixa com uma mensagem de alerta aos atletas e à torcida para os riscos das Hepatites B e C. A ação da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) em conjunto com a Federação das Associações de Atletas Profissionais (FAAP) e com o Grupo Vontade de Viver pretende conscientizar esportistas e a população em geral sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento das hepatites virais.

O que pouca gente sabe é que ex-jogadores de futebol das décadas de 60, 70 e 80 fazem parte do grupo de risco para a Hepatite C. Na época, os indivíduos recorriam às farmácias ou mesmos aos vizinhos para aplicarem injeções de medicamentos simples como Glucanergam, Thiaminose, Complexo B com Vitamina C e até mesmo glicose. Estas aplicações eram feitas por via venosa, mas utilizavam seringa de vidro, cuja  esterilização era insuficiente para eliminar o vírus. Esta era uma prática comum no passado entre atletas, principalmente jogadores profissionais de futebol, que tomavam aplicações de vitaminas dentro dos próprios clubes. Atualmente, no Brasil, as doenças acometem 6,9 por 100 mil habitantes (Hepatite B) e 6,6 por 100 mil habitantes (Hepatite C).

Enviado por SBH

quarta-feira, 7 de julho de 2010

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Com o objetivo de promover e proteger a saúde da população, a Anvisa lançou uma cartilha que orienta sobre o uso correto dos medicamentos. Esta iniciativa faz parte do Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação da Anvisa. A cartilha "O Que Devemos Saber Sobre Medicamentos" traz informações sobre cuidados ao administrar medicamentos para crianças, gestantes, lactantes1 e idosos, e sobre o uso concomitante de medicações e bebidas alcóolicas.

São abordadas orientações sobre o armazenamento, as bulas e a embalagem das medicações, os cuidados com o uso de plantas medicinais e fitoterápicos, informações sobre medicamentos homeopáticos e biológicos, fracionamento de doses, dentre outros dados relevantes.

Confira o material completo da Anvisa em:

"O Que Devemos Saber Sobre Medicamentos"

Fonte: Anvisa

Esclarecimento da SBH Transmissão da Hepatite C

    
 

WWW.SBHEPATOLOGIA.ORG.BR


 


 


 


 

São Paulo , 30 de Junho de 2010.


 


 

Ao

Jornal Folha de São Paulo e demais órgãos da imprensa


 

Recentemente, uma reportagem acerca da transmissão sexual da Hepatite C gerou grandes questionamentos por parte de pacientes e familiares.


 

A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) esclarece:


 

  1. A hepatite C não pode ser considerada uma doença sexualmente transmissível (DST) a luz dos conhecimentos científicos atuais.
  2. Vários trabalhos publicados em revistas médicas de reconhecido rigor científico não confirmam a transmissão sexual da hepatite C como um fator importante.
  3. Os trabalhos que lidam com este assunto podem ter fatores de confundimento que repercutem na clareza das conclusões.
  4. Até o presente momento, as Sociedades Européia e Americana para Estudos das doenças do Fígado, assim como a SBH não reconhecem a Hepatite C como uma DST.
  5. O sexo seguro deve ser praticado por todos, independente da suspeita do parceiro ter ou não ter hepatite C, sobretudo entre parceiros não-fixos.


 


 


 

Raymundo Paraná

Presidente da SBH.


 


 

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sociedade Brasileira de Hepatologia- Nota acerca da transmissão sexual da Hepatite C -

São Paulo , 30 de Junho de 2010.


 

Ao

Jornal Folha de São Paulo e demais órgãos da imprensa


 

Recentemente, uma reportagem acerca da transmissão sexual da Hepatite C gerou grande questionamentos por parte de pacientes e familiares.


 

A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) esclarece:


 


 

1. A hepatite C não pode ser considerada uma doença sexualmente transmissível (DST) a luz dos conhecimentos científicos atuais.

2. Vários trabalhos publicados em revistas médicas de reconhecido rigor científico não confirmam a transmissão sexual da hepatite C como um fator importante.

3. Os trabalhos que lidam com este assunto podem ter fatores de confundimento que repercutem na clareza das conclusões.

4. Até o presente momento, as Sociedades Européia e Americana para Estudos das doenças do Fígado, assim como a SBH não reconhecem a Hepatite C como DST.

5. O sexo seguro deve ser praticado por todos, independente da suspeita do parceiro ter ou não ter hepatite C, sobretudo entre parceiros não-fixos.


 


 

        

Raymundo Paraná

Presidente da SBH

diretoria@sbhepatologia.org.br

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Curso de Capacitação em Biópsia Hepática para médicos de Belém e do interior do estado

Nos dias 10 e 11/06, ocorreu no Hospital Universitário João de Barros Barreto UJBB um Curso de Capacitação de Biópsia Hepática para médicos de Belém e do interior do estado, com 26 inscritos, inclusive com a participação de profissionais de Santarém e Marabá.

Este curso teve entre outros objetivos, auxiliar no processo de descentralização do tratamento das hepatites virais.

Como facilitadores participaram os professores Simone Conde, Maria Silvia Barbosa, Lizomar Moia, Samia Demachki e José Emílio Campos Magno.

Ocorreram 19 biópsias hepáticas na etapa prática do curso.

sábado, 12 de junho de 2010

FÓRUM DEBATERÁ INTEGRAÇÃO DAS AGENDAS ENTRE AIDS, TUBERCULOSE E HEPATITES VIRAIS

FÓRUM DEBATERÁ INTEGRAÇÃO DAS AGENDAS ENTRE AIDS, TUBERCULOSE E HEPATITES VIRAIS

Antecedendo a abertura do VIII Congresso Brasileiro de Prevenção de DST/Aids, e do I Congresso Brasileiro de prevenção as Hepatites Virais acontece no dia 16 de Junho, às 14h, na sala  Caliandra, do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o Fórum que reunirá gestores e membros da sociedade civil com atuação na área de Aids, Tuberculose e Hepatites Virais. A atividade, que funcionará no modelo de “conversa afiada” debaterá o nível de integração das agendas entre os três programas analisando, entre outros, os aspectos de diagnóstico e tratamento na rede pública além de efetividade no acesso a informações e referências.

Também participam dos debates membros do movimento social das três patologias que analisarão, do seu ponto de vista, a atual realidade de integração destas áreas. A participação do movimento social de Aids na luta contra a tuberculose será um dos aspectos enfocados, assim como  a análise dos efeitos da integração do  Programa de Hepatites Virais ao Departamento de Aids e o papel do movimento social diante da realidade das co-infecções também serão temas trazidos ao debate.

A tuberculose é a hoje a doença que mais causa a morte entre pessoas com Aids e o índice de hepatites virais ( principalmente B e C) entre esta população é bastante elevado, sobretudo em populações vulneráveis.

Participam da discussão a diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Mariangela Simão e os coordenadores dos programas de Tuberculose, Draurio Barreira, e Hepatites Virais, Ricardo Gadelha. A sociedade civil será representada pelos ativistas Carlos Duarte (Aids), Ézio Távora ( Tuberculose) e Waldir Pedrosa ( Hepatites Virais). A mediação do debate será do jornalista Liandro Lindner ( Fio Cruz).

As inscrições são limitadas e devem previamente  serem  feitas pelo site http://sistemas.aids.gov.br/prevencao2010/

. O local tem disponibilidade de 200lugares.


SERVIÇO:
FÓRUM AIDS, TUBERCULOSE E HEPATITES VIRAIS
16 de JUNHO (QUARTA-FEIRA)
14H
SALA CALIANDRA
CENTRO DE CONVENCOES ULISSES GUIMARÃES
Brasília (DF)
Inscrições em : http://sistemas.aids.gov.br/prevencao2010/


sexta-feira, 11 de junho de 2010

CHAMADA PARA SELEÇÃO DE PROJETOS DE EVENTOS – 2º SEMESTRE DE 2010 DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

1 – INTRODUÇÃO
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e do Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais, torna pública a chamada para a seleção de eventos relacionados ao tema das
DST/HIV/aids e hepatites virais para o 2º semestre do exercício de 2010. Os recursos financeiros previstos
nesta seleção destinam-se a projetos de eventos a serem executados por Organizações da Sociedade
Civil (OSC), sem fins lucrativos, que atuam diretamente no controle das DST e hepatites virais na
construção de respostas sociais frente às epidemias de HIV/aids e hepatites virais.
As propostas deverão estar alinhadas com as diretrizes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais,
priorizando o aumento da cobertura da testagem para diagnóstico precoce e prevenção da transmissão
vertical, ações de assistência e prevenção, promoção da defesa dos direitos humanos em DST/HIV/aids e
hepatites virais, redução do estigma e da discriminação às pessoas vivendo com HIV/aids e populações
vulneráveis.
2 – OBJETO DO EDITAL
Apoiar projetos de eventos, de abrangência regional ou nacional, a serem realizados no 2º semestre do
ano de 2010, consonantes com as diretrizes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e
relacionados diretamente à temática de DST/HIV/aids e hepatites virais.
3 – PÚBLICO-ALVO
Organizações da Sociedade Civil (OSC), sem fins lucrativos, que trabalhem com DST/HIV/aids e hepatites
virais que atendam ao disposto no item 6 deste Edital.
4 – NATUREZA DOS EVENTOS
O financiamento dos eventos será dividido em:
4.1 Eventos de âmbito nacional com foco na temática DST/HIV/aids e/ou hepatites virais. As
propostas deverão contemplar no mínimo 2 estados de cada região (N, NE, CO, SD e SU)
totalizando no mínimo 10 Estados.
4.2 Eventos de âmbito regional com foco na temática DST/HIV/aids e/ou hepatites virais. As
propostas deverão contemplar:
· As propostas com foco na região Nordeste mínimo de 4 Estados da região;
· As propostas com foco na região Norte mínimo de 3 Estados da região;
· As propostas com foco na região Sul mínimo de 2 Estados da região;
· As propostas com foco na região Sudeste mínimo de 3 Estados da região;
· As propostas com foco na região Centro Oeste mínimo de 2 Estados da região.
4.3 Não serão consideradas para análise propostas de eventos estaduais e/ou municipais.
5 – DO PROCEDIMENTO DE SELEÇÃO
Os projetos devem ser apresentados conforme modelo constante no Anexo, com os devidos documentos
de envio obrigatório, conforme especificado no item 6. A seleção dar-se-á em duas fases especificas:
a) Habilitação do projeto (eliminatória – item 6);
b) Análise e classificação dos projetos (classificatória – item 7).
6 – DA HABILITAÇÃO DAS PROPOSTAS
6.1 O processo de habilitação dos projetos será realizado por meio de um Comitê Técnico
especificamente constituído para esse fim e norteado pelos termos deste Edital.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
2 de5
6.2 No ato da habilitação, a proponente deve estar em situação de adimplência junto ao
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e apresentar todos os documentos (item 6.6)
exigidos neste Edital.
6.3 Proposta de projeto, devidamente preenchida, no formulário específico para este
financiamento (ANEXO).
IMPORTANTE: As propostas encaminhadas em outro modelo de formulário poderá
inviabilizar a análise do projeto;
6.5 Ter pelo menos três anos de constituição formal, comprovados por meio de Estatuto e/ou
CNPJ;
6.6 Documentos de envio obrigatório:
a. Cópia do Estatuto Social da Instituição, devidamente registrada em cartório;
b. Cópia do Cartão de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, ativo e
emitido pela Receita Federal (http://www.receita.fazenda.gov.br);
c. Cópia do cartão de Cadastro de Pessoa Física - CPF do/a responsável legal pela
Instituição;
d. Cópia da Carteira de Identidade do/a responsável legal pela Instituição. Serão aceitos
como documentos de identidade a Carteira Funcional, expedida por entidade de classe,
bem como qualquer documento reconhecido por Lei como documento de identidade,
desde que válidos em todo o território nacional e que contenham fotografia, nome
completo, filiação, data e local de nascimento do/a titular;
e. Cópia da Ata de eleição e posse da atual Diretoria (em que conste o nome e poderes da
pessoa que assina a proposta) ou documento correlato, devidamente registrado em
cartório;
f. Carta de ciência à realização do evento, emitida pelo Programa Municipal e/ou Estadual
no ano de 2010 – ver modelo no ANEXO.
7 – DA SELEÇÃO DE PROJETOS
7.1 O processo de análise e classificação dos projetos será realizado por meio de um Comitê
Técnico especificamente constituído para esse fim e norteado pelos termos deste Edital.
7.2 Critérios para análise dos projetos:
7.2.1. Histórico do evento, priorizando eventos com edições anteriores;
7.2.2. Histórico dos trabalhos da OSC com a temática DST/HIV/aids e hepatites virais
(mínimo de três anos de trabalho);
7.2.3. Objetivo do evento e temas abordados;
7.2.4. Relevância do evento;
7.2.5. Abrangência geográfica do evento;
7.2.6. Público-alvo do evento;
7.2.7. Mecanismos de divulgação dos resultados do evento e formas de acompanhar os
encaminhamentos propostos;
7.2.8. Estabelecimento de parcerias políticas, técnicas e financeiras, bem como articulação
com o SUS, e;
7.2.9 Adequação do financiamento solicitado à proposta deste Edital.
7.3. Após a divulgação do resultado da seleção dos projetos, o Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais poderá solicitar outras informações sobre a proposta encaminhada e
condicionar o financiamento da proposta às reformulações/readequações sugeridas.
8 – FINANCEIRO
8.1 O recurso orçado para a presente seleção não será superior a R$ 1.000.000,00 (Um milhão
reais). Caso haja maior disponibilidade de recursos financeiros, outras propostas poderão ser
aprovadas.
8.2 Teto máximo por projeto:
Âmbito nacional com foco em DST e HIV/aids e/ou Até R$70.000,00
3 de5
hepatites virais;
Âmbito regional com foco em DST e HIV/aids e/ou
hepatites virais;
Até R$40.000,00
8.3 Serão financiados, preferencialmente, os itens mencionados abaixo:
Itens financiáveis Nacional Regional
Coordenação (40 horas semanais) Até R$ 1.000,00 X 3 meses (nível
superior);
Até R$ 800,00 X 3 meses (nível
médio).
Até R$ 1.000,00 X 2 meses
(nível superior);
Até R$ 800,00 X 2 meses
(nível médio).
Consultoria Até R$ 800,00 X 2 meses. Não contempla.
Consultor administrativo (40 horas
semanais)
Até R$ 400,00 X 3 meses.
Até R$ 400,00 X 2 meses.
Passagem aérea
Passagem terrestre
Número de passagens e orçamento previsto.
Diárias Número de diárias e orçamento previsto (até R$ 177,00 por
pessoa).
Ajuda de custo para participantes
residentes em outras cidades:
R$ 95,00/dia, por pessoa. Essa ajuda de custo é paga uma só vez,
ainda que a pessoa permaneça em viagem por mais de um dia, não
devendo ser superior à metade de uma diária.
Ajuda de custo para participantes
residentes locais:
R$15,00/dia, por pessoa, para custeio de traslado e alimentação.
Coffee-break Até R$5,00 por pessoa X nº de participantes X nº de dias do evento,
sendo permitido apenas um coffee break por dia em jornadas de
oito horas diárias. Bebidas alcoólicas são inelegíveis.
Material informativo / publicação Todos os materiais deverão estar discriminados, item por item, e
devidamente justificados; deverão, ainda, corresponder aos preços
praticados pelo mercado local e, no momento da produção e
reprodução, serem submetidos à análise e à aprovação do
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Material de consumo/escritório Até R$100,00 (cem reais) para cada 25 (vinte e cinco) participantes,
com especificação e previsão orçamentária.
Observação:
Não serão financiados os seguintes itens:
· Equipamentos (aquisição ou aluguel);
· Camisetas;
· Pastas / mochilas / bolsas;
· Pins / bottoms;
· Ornamentos e decoração.
Outros itens não listados deverão ser detalhados e justificados para análise técnica e avaliação da
possibilidade de financiamento.
9 – PRAZO DE EXECUÇÃO DOS PROJETOS
O prazo de execução das propostas selecionadas terá início a partir da data da liberação do recurso, não
podendo ultrapassar o dia 31/12/2010.
10 – PRESTAÇÃO DE CONTAS
10.1 A prestação de contas ocorrerá de acordo com as orientações contidas no presente Edital e
no instrumento jurídico a ser firmado entre o UNODC e a Instituição financiada, devendo
obedecer aos parâmetros exigidos no manual de “Instruções para a Aplicação de Recursos
Destinados ao Financiamento de Projetos Aprovados pelo Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais”.
10.2 É obrigatório o encaminhamento do Relatório de Progresso Final (modelo disponível no site
4 de5
do Departamento DST, Aids e Hepatites Virais) e de Relatório Narrativo para finalização do
projeto.
10.3 Caso seja identificada malversação dos recursos públicos, o Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais solicitará a devolução parcial ou total do financiamento, independentemente
de outras medidas administrativas, civis e/ou criminais cabíveis.
11 – DOS PRAZOS
11.1 O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e o UNODC solicitam às organizações
proponentes que as propostas sejam submetidas às Secretarias Estaduais e/ou Municipais
de Saúde (Coordenação Estadual/Municipal de DST e Aids e/ou de Hepatites Virais) pelo
menos 05 (cinco) dias úteis antes do prazo de encerramento do Edital, para tempo hábil de
emissão das cartas de ciência. Caso couber à Coordenação Municipal / Estadual de DST e
Aids e/ou Hepatites Virais normatizar o prazo para emissão das cartas de ciência, a
observância aos prazos locais é de responsabilidade da proponente.
11.2 Será considerada, para fins de aceitação e análise das propostas, a data de postagem
constante no envelope (no caso de envio pelo correio) ou a data de carimbo do protocolo do
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (no caso de entrega direta) até o dia
11/06/2010.
11.3 A proponente que tiver seu projeto selecionado terá que encaminhar o “de acordo” das
respectivas reformulações/readequações técnicas e orçamentárias sugeridas pelo Comitê de
Seleção, caso houver, em até 5 (cinco) dias úteis após o recebimento do Parecer de
Análise do Projeto. Juntamente com o “de acordo”, deverá ser enviada declaração de
abertura de conta corrente específica para o projeto, devidamente encaminhados para o email
: scdh@aids.gov.br;
11.4 O resultado final da seleção dos projetos será divulgado até o dia 01/07/2010, no site do
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (www.aids.gov.br);
11.5 Os recursos financeiros serão repassados aos projetos aprovados em um prazo máximo de
até 30 (trinta) dias, após o recebimento pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais do contrato devidamente assinado pela Instituição financiada.
12 – ENVIO DAS PROPOSTAS E DOCUMENTOS
O envelope contendo a proposta e toda a documentação exigida deverá ser encaminhado com a seguinte
descrição, para:
SELEÇÃO NACIONAL/2010
EDITAL DE PROJETOS DE EVENTOS 2º Semestre/2010
DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
SVS/MINISTÉRIO DA SAÚDE
A/C: SCDH
SAF SUL – TRECHO 02 - BLOCO F – TORRE 1 – EDIFÍCIO PREMIUM
Brasília / DF
CEP: 70.070-600
Obs: Não serão aceitas propostas via fax ou e-mail.
Demais informações poderão ser obtidas pelo telefone (61) 3306-7517 ou pelo e-mail: scdh@aids.gov.br.
13 – DISPOSIÇÕES FINAIS
13.1 A participação no processo de seleção implica que as entidades proponentes:
- Observem os regulamentos e se responsabilizem pela veracidade e legitimidade das
5 de5
informações e dos documentos apresentados; e
- Aceitem plena e irrevogavelmente todos os termos, cláusulas e condições constantes neste
Edital e seus Anexos, bem como nos instrumentos contratuais que vierem a ser assinados
em decorrência da aprovação da proposta apresentada.
13.2 Não será aprovado mais de um projeto por Instituição.
13.3 É vedado alterar o objeto do projeto, exceto com a autorização expressa do Ministério da
Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) / Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais e, no caso de ampliação da execução do objeto pactuado ou
redução/exclusão de meta, não deve haver prejuízo da funcionalidade do objeto contratado.
13.4 A qualquer tempo, a seleção poderá ser revogada ou anulada, no todo ou em parte, seja por
decisão unilateral do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, seja por motivo de
interesse público ou exigência legal, sem que isso implique direito a indenizações ou
reclamações de qualquer natureza.
13.5 Informações sobre a situação da proponente poderão ser obtidas, mediante solicitação de
seu representante, pelo e-mail uad1@aids.gov.br.
14 – CASOS OMISSOS
Questões não previstas neste Edital serão avaliadas por um comitê constituído para essa finalidade.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Brasil contra as Hepatites -

Brasil contra as Hepatites
Brasília, 18 de maio
Na tarde de hoje, 18, membros da Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes se reúnem para debater os avanços na luta contra a doença no último ano. Para Geraldo Thadeu, Presidente da Frente, a atualização do Protocolo Nacional e a inclusão de novos medicamentos no tratamento oferecido aos infectados foi um dos grandes avanços.

Amanhã, 19 de maio, é comemorado o “Dia Mundial de Luta contra as Hepatites”. Em todo o mundo, mobilizações irão defender a maior divulgação sobre uma doença que age silenciosamente, sendo que no Brasil afeta milhões de pessoas. “Fortalecer ações sociais, ampliar o debate e esclarecer a população sobre a doença são trabalhos constantes da nossa Frente”, ressalta Geraldo Thadeu.

A Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes foi criada em 2003. Hoje, 130 parlamentares e mais de 80 organizações não governamentais fazem parte do grupo. Desde a sua fundação, parcerias e mobilizações por todo o país buscam a consolidação de políticas públicas que garantam mais qualidade de vida para os infectados. No ano passado, a Frente, em parceria com o Ministério da Saúde, o Sesi/DF, ONGs e a Farmacêutica Bristol-Myers Squibb realizaram evento no Congresso Nacional, com palestras educativas, vacinação para adolescentes e testes para o diagnóstico.

De acordo com Geraldo Thadeu, o encontro de hoje também servirá como base para novas estratégias contra a doença. “Nos últimos anos, ampliamos o diálogo com o governo e com as ONGs. As demandas apresentadas serão importantes ferramentas para os nossos novos projetos”.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a hepatite é uma das doenças que mais matam no Brasil e no mundo. No país, estima-se cerca de seis milhões de infectados. 


Fonte:

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Curto e Grosso

Generalização


A Justiça fez o seu dever e colocou na cadeia o Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e outras pessoas envolvidas em práticas criminosas no uso do dinheiro público. Mas é bom lembrar aos incautos e às pessoas de boa fé, que as práticas verificadas em Brasília são corriqueiras nos demais estados da federação. As obras públicas são sempre superfaturadas e os mandatos que governadores, deputados e senadores ostentam são rigorosamente comprados.

Coluna de João Manuel no Jornal Contraponto- João Pessoa PB.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sobre vacinação para portadores de doença hepática.



  • “Conforme definido pelo MS, através da Coordenação Geral do Programa de Imunizações, no Informe Técnico Operacional para a Estratégia de Vacinação contra a Influenza Pandêmica (H1N1)”, estão incluídos entre os portadoras de doenças crônicas “Pessoas com imunodepressão por uso de medicação ou relacionada ás doenças crônicas”, condição que inclui os portadores de Hepatite C em tratamento antiviral com Interferon Peguilado associado à Ribavirina, além de pacientes submetidos à imunossupressão e pós-transplante hepático;
  • A vacinação ocorrerá no período de 22 de março a 2 de abril/2010,dar-se-á nos próprios serviços de saúde, pois, de modo geral, os portadores dessas patologias freqüentam as unidades de saúde ou serviços de referência, sendo acompanhados por profissionais de saúde;
· Na organização da estratégia de vacinação, as equipes de coordenação municipal e estadual de imunizações deverão identificar esses serviços e articular ações para vacinar a população portadora de comorbidade;
· Deve ser ressaltado que não será necessária a apresentação de comprovação da vigência de do­ença crônica, a pessoa apenas deverá identificar-se como tal. Entretanto, as coordenações estaduais e municipais de imunizações, dentro do possível, poderão até fazer uma triagem utilizando as informações da equipe da Estratégia Saúde da Família, de Agentes Comunitários de Saúde, bem como dos serviços de referência no atendimento de comorbidades. A apresentação de documento de identidade ou de cartão de va­cinação é exigida, considerando que o registro da vacina no sistema de informação será feito por faixa etária e grupos prioritários.
  • Informamos que a vacina contra a influenza pandêmica (H1N1) 2009, adquirida pelo Ministério da Saúde, é monovalente, sendo constituída de um vírus inativado. A resposta máxima na produção de anticorpos é observada entre o 14º e o 21º dia após a vacinação.
  • E por fim, cabe ressaltar que continuam mantidas as orientações fornecidas pelos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) para indivíduos portadores de quadros clínicos especiais.

terça-feira, 23 de março de 2010

Obama conquista vitória histórica com aprovação da reforma da saúde.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2010/03/22/obama-conquista-vitoria-historica-com-aprovacao-da-reforma-da-saude.jhtm



O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante pronunciamento após a aprovação da reforma da saúde, ao lado do vice, Joe Biden

O presidente Barack Obama obteve uma grande vitória política com a aprovação no Congresso de uma reforma da saúde que é considerada a maior iniciativa social dos últimos 50 anos nos Estados Unidos, ao ampliar a cobertura a 32 milhões de americanos.

Minutos depois da aprovação de uma série de modificações solicitadas por Obama, o presidente afirmou que a reforma é uma "vitória do povo americano e do senso comum".

Também destacou que o Congresso demonstrou que os Estados Unidos ainda é capaz de "grandes coisas".

"Esta vitória tem a cara da mudança. Esta noite respondemos ao chamado da história, assim como tantos americanos fizeram antes de nós. Não fugimos de nossa responsabilidade, a enfrentamos. Não tememos o nosso futuro, demos forma a ele", disse, ao lado do vice-presidente Joe Biden.
LEIA TAMBÉM:

* Disputa política e implementação da reforma desafios de Obama
* Veja os principais pontos da reforma da saúde lançada por Obama
* Reforma da saúde, uma longa batalha da política; veja o histórico

Os congressistas aprovaram o projeto de lei que já havia passado pelo Senado com uma votação de 219 representantes favoráveis e 212 contrários. Em seguida aprovaram modificações (220-211), que agora devem ser votadas no Senado antes da promulgação de Obama.

O Senado aprovará as últimas mudanças durante a semana.

A reforma pretende elevar a 95% o percentual de cidadãos americanos com menos de 65 anos com plano de saúde privado.

A cobertura de saúde nos Estados Unidos é discutida desde a presidência de Theodore Roosevelt (1901-1909), mas uma reforma nunca havia sido aprovada.

A votação veio após um ano de confrontos políticos e de uma semana dramática, na qual Obama se viu obrigado a adiar uma viagem pela Ásia para obter os apoios necessários para a aprovação do projeto de reforma que, em caso de rejeição, colocaria em risco boa parte das esperanças despertadas com a chegada do democrata ao poder.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Sociedade Brasileira de Hepatologia e FAAP parceiras em campanha nacional contra a hepatite C

COMUNICADO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA ÀS ONGs DE HEPATITES
secretaria@sbhepatologia.org.br
www.sbhepatologia.org.br

São Paulo, 10 de março de 2010.

Prezados companheiros das ONGs e Grupos de defesa dos portadores de Hepatites virais

Tenho o prazer uma parceria estabelecida entre a Sociedade Brasileira de Hepatologia e a FAAP (Fundação das Associações de ex-atletas de Futebol) para uma grande campanha nacional de alerta a Hepatite C que deverá ser levada a termo até o mês de maio do corrente ano, no dia mundial da Hepatite C.
As hepatites Virais sentem falta de campanhas nacionais, as quais já se mostraram muito eficazes para a prevenção e o esclarecimento sobre a AIDS. Por mais de uma década o Brasil tem dedicado especial atenção à AIDS e tem demonstrado que é um país capaz de responder as suas demandas através do departamento DST/AIDS, motivo de orgulho para todos os brasileiros. Agora, sabiamente, este departamento do Ministério da Saúde aumentou o seu escopo de ação tornando-se o departamento DST/AIDS/Hepatites Virais, em reconhecimento a importância do tema.
Infelizmente as Hepatites Virais, embora como problema de saúde pública de impacto inigualável, ainda não conseguiu ter a sua visibilidade no limite da sua importância.
A Organização Mundial da Saúde reconhece que no mundo existem 300 milhões de portadores do vírus da hepatite B e 200 milhões do vírus da Hepatite C. No Brasil. Os dados são escassos, mas a maioria dos estudos demonstra heterogeneidade na distribuição do vírus da Hepatite B que se situa mais nas pequenas cidades situadas, sobretudo, nas regiões mais pobres do país (Norte e Nordeste), enquanto que o vírus da Hepatite C tem uma distribuição mais homogênea. A partir destes estudos, podemos definir que mais de 2.000.000 de brasileiros estão infectados, mas a maior parte deles se encontra fora da rede SUS, até porque esta é uma doença que evolui silenciosamente por 2 a 4 décadas.
A Hepatite C lota os ambulatórios de Hepatologia no país. É responsável pela indicação de mais de 80% das Biopsias de fígado na Bahia e por mais de 50% dos transplantes de fígado no país.
Apesar dos números alarmantes, poucos brasileiros alcançam a rede de saúde para tratar a sua doença. Também temos a necessidade de implantar mais consistentes programas de Educação Médica Continuada aliados à programas de educação a esclarecimento à população.
No caso particular da Hepatite C, temos peculiaridades no Brasil que justificam campanhas de esclarecimento com elevadas chances de sucesso na introdução de muitos pacientes portadores do Vírus na rede pública de saúde.
A Hepatite C tem cura e controle se tratada a tempo. O Ministério da saúde oferece o caríssimo tratamento cuja duração varia de 24 a 48 semanas. Falta-nos detectar os pacientes que estão fora da rede de assistência.
Do ponto de vista histórico, informo que em 1999, o ambulatório de doença de fígado do Hospital Universitário Professor Edgard Santos da UFBA em Salvador-BA, observou um elevado número de ex-jogadores de futebol da Bahia freqüentando o ambulatório. Um deles me referiu a perda de muitos colegas contemporâneos do seu time da região de Feira de Santana-Ba.
Naquele momento, foi solicitado a este paciente que convocasse todos os seus colegas, doentes ou não, para uma avaliação. Para surpresa de todos, quatro deles atenderam ao nosso pedido e os quatros foram avaliados. Todos eles tinham Hepatite C, embora três deles não tivessem qualquer sintoma.
Realizada a análise genética do Vírus percebeu-se que se tratava da mesma fonte. Este artigo foi publicado em 1999 na conceituada revista médica internacional American Journal Gastroenterology.
A partir de então, vários colegas do Brasil se manifestaram no intuito de confirmar que tinham exatamente esta mesma experiência nos seus ambulatórios em São Paulo, Mato Grosso, Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Posteriormente, um dos colegas do Rio Grande do Sul apresentou no Congresso da Associação Européia para o Estudo do Fígado – EASL, o acompanhamento de 71 ex-jogadores de futebol da década de 70 e 80 portadores de Hepatite C.
Na Bahia, em 2007, uma campanha de esclarecimento capitaneada pelo ex-craque de futebol do esporte clube Bahia, DOUGLAS, permitiu a avaliação de mais de 50 ex-jogadores de futebol do estado.
Na avaliação dos fatores de risco desta época, percebemos que estes indivíduos eram expostos a sucessivas injeções de complexos vitamínicos e estimulantes endovenosos (tiaminose, complexo B com vitamina C, glicose, glucanergam, energizam e etc.). Além disso, sofriam sucessivas infiltrações articulares para conter os desgastes das suas articulações pela maratona de jogos.
As seringas utilizadas eram seringas de vidro, com pouco tempo para esterilização, por isso a transmissão se dava entre todos os companheiros, muitas vezes nos vestiários dos seus clubes de futebol.
Mais ainda, esta prática não era só dos jogadores profissionais. Muitos clubes amadores das ligas das pequenas cidades do interior do país a utilizavam também, seguindo o espelho dos ídolos dos clubes maiores.
Também, principalmente no Nordeste, esta era a prática comum entre os foliões do carnaval e das micaretas, os quais recorriam às farmácias para tomar glicose no imaginário de que estariam protegendo os seus fígados dos males causados pelo excesso de álcool.
Assim, esta forma de contaminação se tornou o principal fator de risco para Hepatite C no país, entre homens, que atualmente chegam aos nossos ambulatórios e que têm idade > 45 anos.
Esta é uma peculiaridade brasileira que precisa ser muito bem esclarecida, uma vez que nas campanhas habitualmente implementadas pelos órgãos competentes, fala-se muito nos usuários de drogas ilícitas, todavia os nossos pacientes não se expuseram ao uso venoso de droga ilícita como aconteceu na Europa e nos Estados Unidos.
Este contraste é nítido. Na Europa, 70% dos pacientes masculinos nessa faixa etária, portadores de Hepatite C, têm o uso de drogas ilícitas como causa da sua contaminação. No Brasil, menos de 5% dos nossos pacientes tem como causa drogas ilícitas, contudo o uso de medicamentos lícitos, mas com manipulação inadequada de seringas de vidro e agulhas foi o grande risco de contaminação.
Assim, o paciente que usou esses medicamentos em farmácias ou em seus clubes de futebol não se reconhece como grupo de risco, uma vez que o estigma do grupo de risco é usuário de drogas ilícitas. Este aspecto necessita ser muito bem esclarecido para a nossa população, dado que se trata de uma peculiaridade brasileira.
Em face à essa questão, a Sociedade Brasileira de Hepatologia busca junto a FAAP organizar uma campanha nacional para alertar sobres estes riscos. O envolvimento dos ex-jogadores de futebol é oportuno no país do futebol no ano da Copa do Mundo. Não só ajudará a quebrar preconceitos como também proporcionará um grande impacto na mídia, alcançando os nossos objetivos de informação e educação da nossa população.
Temos ao nosso favor o fato da Presidência da FAAP ser exercida neste momento pelo Sr. Wilson Piazza. Trata-se de um dos grandes líderes da Seleção Brasileira tri-campeã mundial de 1970. O Sr. Wilson Piazza abraçou a causa e envolverá mais outros tri-campeões mundiais, fato que será emblemático, pois foi justamente na década de 70, enquanto comemorávamos o tri-campeonato mundial com a melhor Seleção de todos os tempos, que milhares de brasileiros se contaminaram com o vírus da Hepatite C.
Já iniciamos uma campanha nacional como os nossos modestos recursos, buscando sensibilizar a mídia e utilizando os nossos sites para replicar as nossas ações junto aos membros da Sociedade Brasileira de Hepatologia, das demais sociedades de especialidades e aos associados da FAAP. Este aspecto é louvável, contudo não terá condições de alcançar a grande mídia nem de capilarizar a informação para as pequenas cidades do país onde encontramos também boa parte desses pacientes contaminados, não só pelo Viris C, como também pelo vírus da Hepatite B.
Deste modo, buscamos junto a imprensa a parceria para implementarmos uma grande campanha nacional no ano da Copa do Mundo, para esclarecer este assunto e promover o rastreamento daqueles que se encontram neste peculiar grupo de risco brasileiro.
Para todos os assuntos que envolvam Políticas Públicas de saúde na área das doenças do fígado, a Sociedade Brasileira de Hepatologia estará sempre a disposição.

Mui respeitosamente,




Raymundo Paraná
Presidente
diretoria@sbhepatologia.org.br

domingo, 31 de janeiro de 2010

A Sociedade Brasileira de Hepatologia e o PNHV mobilizados para sanar a deficiência na capacitação de profissionais para execução de Biópsia hepatica!

A Sociedade Brasileira de Hepatologia se engaja num projeto de capacitação para Biópsia Hepática a ser realizado ainda este ano no Brasil em conjunto com o programa Nacional de Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância a Saúde do Ministério da Saúde.

Trata-se de uma aspiração antiga da nossa Sociedade na gestão do Dr. Galizzi. Este projeto foi retomando nesta gestão e submetido ao Fundo Nacional de Saúde. Após avaliação de mérito, recebeu aprovação para que o seu desenvolvimento seja realizado de forma tripartite envolvendo a Sociedade Brasileira de Hepatologia, UFBA e o Ministério da Saúde.

Assim sendo, deveremos iniciar o programa de capacitação em 02 etapas. Numa 1ª etapa, os alunos deverão realizar a biópsia em modelos experimentais (porcos) no Hospital Universitário Veterinário da UNIDERM em Campo Grande-MS. Posteriormente, serão realizadas Biópsias Hepáticas, em planejamento regional, com colegas que participam do curso.

Peço que todos os centros de referência de todo o país identifiquem colegas que trabalham, preferencialmente, no serviço público de saúde e que tenham interesse em adquirir a capacitação para realização do procedimento através da via transcutânea.

É importante que tenhamos a inclusão de jovens médicos neste projeto (residentes, estagiários, etc.), uma vez que objetivamos um efeito multiplicador.

Identificados os colegas potencialmente interessados em fazer parte deste projeto de capacitação, peço que o nome dos mesmos com os seus email e telefones sejam encaminhados a nossa secretaria da SBH, através do email sbh001@terra.com.br.

O período de recrutamento e seleção para participação do curso dar-se á na última semana do mês de fevereiro até a primeira quinzena do mês de março. Por isso, solicitamos urgência na identificação desses colegas.

Muito cordialmente,

Raymundo Paraná Mário Pessoa

Presidente Vice Presidente

Ana Paula Ap. Firmino
Sociedade Brasileira de Hepatologia
Fone: 11 3812-3253
E-mail: anapaula@sbhepatologia.org.br
Site: www.sbhepatologia.org.br

Av. Brigadeiro Faria Lima 2391 – Conj 102
Jardim Paulistano – São Paulo – SP 01452-000

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O país da "democracia" é também o país do preconceito - do medo - do individualismo. Mas isto também pode mudar!

Fonte: A notícia abaixo foi divulgada por email pela Transpática. A manchete acima é deste blog.

Decisão dos EUA de permitir entrada de soropositivos pode ser ponto de partida para outras conquistas, avaliam ativistas brasileiros 04/01/2010 - 18h25

Ter passaporte e sorologia negativa para HIV. Até domingo (3) estas eram algumas condições que poderiam ser exigidas para um estrangeiro entrar nos EUA. Porém, a partir de hoje, dia 4, a presença do vírus da aids no organismo não pode mais impedir alguém de ingressar no país norte-americano, de acordo com lei local definida em outubro do ano passado. Para dois ativistas ouvidos pela Agência de Notícias da Aids, a mudança pode ser o ponto de partida para outras conquistas.

“As decisões dos EUA sempre influenciam os demais países. Pode ser que a proibição ou algumas barreiras que existem para a entrada de pessoas com HIV em outros locais também terminem”, disse o presidente do Grupo Pela Vidda/SP, Mário Scheffer. Segundo ele, o momento é propício para que o governo brasileiro e a sociedade civil se unam por essa causa.

De acordo com Scheffer, um dos motivos da decisão do presidente Barack Obama é o desgaste da imagem dos EUA diante de outros países caso a proibição da entrada de soropositivos estrangeiros se mantivesse. ”Uma pena que a decisão veio tão tarde, mas é um avanço”, completou.

Para a advogada e coordenadora do Gapa (Grupo de Apoio à Prevenção à Aids) de São Paulo, Áurea Abbade, a mudança beneficia não só as pessoas com HIV, mas contribui, de forma mais ampla, com a dignidade humana. “O fim da discriminação a soropositivos pode impedir que outras pessoas também sejam discriminadas, independente do motivo.” Áu rea acredita que a mudança na lei dos EUA ocorreu por pressão da OEA (Organização dos Estados Americanos).

Brasil liderou movimento contra proibição

Durante encontro promovido em 2008 pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (UNAIDS), na Genebra, o Brasil foi escolhido para liderar o processo na OMS (Organização Mundial da Saúde) para acabar com as dificuldades e impedimentos imigratórios por causa do HIV.

”A aids não é uma doença que se transmite pelo ar. Portanto, não há motivos para que as restrições existam”, disse na época a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Mariângela Simão.

O Brasil também apresentou sua experiência na área de imigração e HIV/aids durante a XVII Conferência Internacional de Aids, no México. “O País não é invadido por estrangeiros, mesmo quando as nações vizinhas não garantem acesso aos antirretrovirais ”, informou Mariângela (saiba mais).

Nos EUA, a lei que impedia a entrada de estrangeiros com o vírus da aids vigorou por 22 anos. Ela foi anulada em outubro, mas as mudanças começaram a valer somente hoje.

Atualmente, segundo informações da agência de notícias EFE, pelo menos 57 países e territórios mantêm alguma forma de restrição ou impedem a entrada e residência de pessoas infectadas com HIV.