terça-feira, 23 de março de 2010

Obama conquista vitória histórica com aprovação da reforma da saúde.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2010/03/22/obama-conquista-vitoria-historica-com-aprovacao-da-reforma-da-saude.jhtm



O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante pronunciamento após a aprovação da reforma da saúde, ao lado do vice, Joe Biden

O presidente Barack Obama obteve uma grande vitória política com a aprovação no Congresso de uma reforma da saúde que é considerada a maior iniciativa social dos últimos 50 anos nos Estados Unidos, ao ampliar a cobertura a 32 milhões de americanos.

Minutos depois da aprovação de uma série de modificações solicitadas por Obama, o presidente afirmou que a reforma é uma "vitória do povo americano e do senso comum".

Também destacou que o Congresso demonstrou que os Estados Unidos ainda é capaz de "grandes coisas".

"Esta vitória tem a cara da mudança. Esta noite respondemos ao chamado da história, assim como tantos americanos fizeram antes de nós. Não fugimos de nossa responsabilidade, a enfrentamos. Não tememos o nosso futuro, demos forma a ele", disse, ao lado do vice-presidente Joe Biden.
LEIA TAMBÉM:

* Disputa política e implementação da reforma desafios de Obama
* Veja os principais pontos da reforma da saúde lançada por Obama
* Reforma da saúde, uma longa batalha da política; veja o histórico

Os congressistas aprovaram o projeto de lei que já havia passado pelo Senado com uma votação de 219 representantes favoráveis e 212 contrários. Em seguida aprovaram modificações (220-211), que agora devem ser votadas no Senado antes da promulgação de Obama.

O Senado aprovará as últimas mudanças durante a semana.

A reforma pretende elevar a 95% o percentual de cidadãos americanos com menos de 65 anos com plano de saúde privado.

A cobertura de saúde nos Estados Unidos é discutida desde a presidência de Theodore Roosevelt (1901-1909), mas uma reforma nunca havia sido aprovada.

A votação veio após um ano de confrontos políticos e de uma semana dramática, na qual Obama se viu obrigado a adiar uma viagem pela Ásia para obter os apoios necessários para a aprovação do projeto de reforma que, em caso de rejeição, colocaria em risco boa parte das esperanças despertadas com a chegada do democrata ao poder.