quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Por que é Natal?

 

 

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Para que é Natal?

 

 

Uma vez por ano

Embalam-te sinos, luzes e canções.

Esmolas e presenteias.

Abraças e comes e bebes, te sentes honrado.

Louvas o armistício, festejas o indulto e o perdão.

Desejas um mundo mais humano, mas,

nada a ser mudado desde que mundo é mundo.

Reflete, consente entender o outro como irmão.

Num mundo irmão qualquer paradigma é mutável.

 

 

Waldir Pedrosa Amorim

Natal de 2012

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Terral em Dezembro–a Oscar Niemeyer.

 

Terral em Dezembro

Mar e vento

em cantochão.

Amanhecer órfão

sem Oscar Niemeyer.

Waldir Pedrosa quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Polo de Aplicação e Distribuição de Medicamentos para Hepatites em João Pessoa.

 

Correção: Onde se lê Consulta média Leia-se Consulta médica.

Anseio antigo dos portadores de hepatites, finalmente é possível comemorar  a  existência de um STA – Serviço de Tratamento Assistido para as hepatites, no Hospital Clementino Fraga Filho. Leia o informativo da Secretaria de Estado da Saúde abaixo:

Cedemex Hosp Clementino Fraga0001

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais



Autora: Dra Fátima Duques de Amorim
Fonte: Integralidade em Nutrição


Próximo sábado, 28 de julho, é o dia mundial de luta contra as hepatites virais. Esta data foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em substituição ao 19 de maio, anteriormente marcado como tal. Quando se especifica uma data no calendário, é sinal que o cotidiano das ações sobre as questões que se releva não tem ainda um caráter de normalidade, como deveria acontecer. Assim, temos o dia internacional da mulher num mundo com países onde a violência de gênero ainda é assustadora; o dia do índio, entre nós ainda rechaçados como povo. E vários outros exemplos poderiam ser citados aqui. Em que pese esse fato, a instituição de uma data de "celebração" tem trazido mais visibiliade às hepatites virais. Isto porque a sociedade civil tem se agregado em torno deste dia; as instituições ligadas ao tema sabem estar no foco da mídia e dos atores sociais mais engajados e organizados. A questão das hepatites virais no Brasil é posta em pauta em nível nacional, pelo menos. Entrosando um pouco quem desconhece ainda o tema, hepatite é um termo genérico, que significa inflamação no fígado. Pode ocorrer por várias causas e uma hepatite pode ser alcoólica, medicamentosa, auto-imune e outras. Quando se fala "hepatite viral" é aquela causada por vírus que atacam especificamente o fígado. Isso parece óbvio mas não é, pois o reconhecimento destas diferenças é de caráter bem especializado. O que mais as pessoas associam à palavra "hepatite" é um quadro clínico de olhos amarelos, a icterícia, e urina escura. Porém, a população em geral desconhece o fato de que uma hepatite viral pode transcorrer sem esses olhos amarelados; isso ocorre geralmente na hepatite por virus A. Que alguns vírus podem se instalar no nosso organismo e lá permanecer anos a fio, às vezes mais de 20 anos, só então dando sinais de que estão nos consumindo. São os virus B e C, que podem provocar uma hepatite crônica e evoluir para a cirrose, câncer de fígado, transplante hepático. Atualmente, está ocorrendo uma verdadeira viragem no tratamento da hepatite C. Esta é transmitida quando se tem contato com o sangue de alguém contaminado, de várias formas. Até então, recomendava-se a testagem com o anti-HCV em grupos específicos de pessoas, depois se incluiu o que se chama de comportamento de risco. É estabelecido na literatura médica que devem ser testadas para saber se têm hepatite C pessoas que receberam transfusão de sangue ou hemoderivados antes de 1993; profissionais de saúde; gestantes; usuários de drogas que compartilhem agulhas, seringas ou mesmo canudinhos de aspiração de cocaína; pessoas em situação de vulnerabilidade social; indivíduos institucionalizados como presidiários e assemelhados; quem fez tatuagem ou colocou piercing; gestantes; não esquecendo quem compartilha escova de dentes, lâminas de barbear, alicates de unha ou assemelhados. A transmissão sexual é baixíssima mas ocorre, sendo diferente da hepatite B, onde a transmissão por esse caminho é alta, semelhante à do virus HIV. Recomenda-se, então, que pessoas com múltiplos parceiros sexuais e/ou que façam sexo sem camisinha, também façam o teste anti-HCV. Recentemente, passou-se a recomendar que pessoas nascidas entre 1945-1965, independente do grupo ou comportamento, também façam o teste para saber se têm hepatite C. A razão disso é que tem se visto que o maior números de casos diagnosticados, já em fase de cirrose, são dessa faixa etária. Outro aspecto novo da hepatite C é quanto ao tratamento. As medicações disponíveis até então só atingiam no máximo em torno de 60% de cura. Duas medicações foram incorporadas e os índices de cura subiram para mais de 80%. Não são prescritas para todos os casos, há condutas para definir quem pode ou não ser tratado com estas novas drogas. Apesar disso, a ampliação do arsenal terapêutico representa um novo caminho no combate à doença em casos específicos, mais difíceis de tratar. Sendo um problema de saúde pública, as ações em relação à hepatite C dependem de normas e regras adotadas pelo Ministério da Saúde. Houve a incorporação das hepatites ao Departamento de DST/AIDS e, embora tenham ocorrido algumas transformações quanto às políticas públicas,ainda há uma distância enorme nas estratégias de combate às hepatites virais, para se chegar ao nível de excelência atual do Brasil em relação ao HIV/AIDS. Não se deve, portanto, cruzar os braços pois o caminho é longo. Mesmo nos últimos governos, onde a vontade política já progrediu bastante em relação a outros anteriores, as questões em relação às hepatites evoluem de modo vagaroso. Já sabemos que as conquistas sociais raramente nos chegam "de bandeja". Portanto, cabe a nós - profissionais de saúde que lidamos com hepatites - e à sociedade civil, por qualquer meio de representatividade, uma vigília permanente no que se refere a cobrar políticas públicas eficientes no sentido de prevenir, detectar e tratar as hepatites virais. Apenas isso pode quebrar a cadeia de transmissão dessas doenças que, além do lado meramente técnico, envolvem aspectos de caráter estigmatizante e muito sofrimento. Assim, todos os dias serão 28 de julho. Foto disponível em: http://blogdiretoriafernandopolis.blogspot.com.br/2012/07/acao-multiplicadora-dia-mundial-da-luta.html

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Audiência pública discutirá hepatites virais no Brasil



Em 27/06/2012 ÀS 14:43 |
Preocupado em atualizar a questão das hepatites virais no Brasil, o deputado Geraldo Thadeu (PSD-MG) pediu à Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara a realização de uma audiência pública – Brasil contra as Hepatites -, em data a ser marcada posteriormente.
Defensor dos milhões de portadores deste mal, o parlamentar justificou o seu pedido: “Quero ressaltar a necessidade de darmos continuidade ao debate, ouvindo profissionais que atuam na área, membros do Ministério da Saúde e de ONGs”.
Para a audiência pública, Geraldo Thadeu sugeriu a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o coordenador do Programa DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco; o coordenador do Movimento Nacional de ONGs de luta contra as hepatites, Jeová Pessin e o gastroenterologista, Hoel Sette Júnior.
Em julho é comemorado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites. “Esta casa, que já foi cenário de mobilizações por campanhas de conscientização e ações pela garantia da qualidade no atendimento aos portadores da doença, pode e deve apoiar as atividades que serão realizadas em todo o país”, sinalizou.
As hepatites virais são doenças infecciosas que têm em comum o hepatotropismo viral primário e constituem um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Cinco vírus são reconhecidos como agentes etiológicos das diferentes hepatites virais humanas: os vírus das hepatites A (VHA), B (VHB), C (VHC), D ou Delta (VHD) e E (VHE).

Enviado para divulgação por : Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde  Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais DHRV - Direitos Humanos, Riscos e Vulnerabilidades

sexta-feira, 22 de junho de 2012

I Simpósio de Hepatologia do Nordeste

Atenção colegas médicos nas especialidades de Clinica Médica, Hepatologia, Gastroenterologia e Infectologia. Uma ótima oportunidade de atualização de conhecimento nas principais doenças hepáticas. Parabéns à Sociedade Brasileira de Hepatologia e à Comissão Organizadora pela realização de um Simpósio Nordestino voltado para a realidade da nossa região. Folgo em ver a Esquistossomose mansônica, problema atualíssimo no nordeste brasileiro. estar pautado como um dos temas do conclave. As doenças do fígado e, não apenas as hepatites virais, devem fazer parte do rol de conhecimentos genéricos ou não, de quem atua na atenção primária; uma vez que não se faz triagem, reconhecimento e encaminhamento aos níveis mais complexos da atenção à saúde, daquilo que se desconhece ou se está desatualizado. E, tanto a incidência das doenças hepáticas é elevada, quanto as conexões entre o fígado e os demais órgãos e sistemas orgânicos é extensa e cada vez mais elucidada cientificamente.  Vamos nos empenhar em divulgar este evento.
Dr. Waldir Pedrosa Amorim - médico hepatologista.