quarta-feira, 24 de março de 2010

Sobre vacinação para portadores de doença hepática.



  • “Conforme definido pelo MS, através da Coordenação Geral do Programa de Imunizações, no Informe Técnico Operacional para a Estratégia de Vacinação contra a Influenza Pandêmica (H1N1)”, estão incluídos entre os portadoras de doenças crônicas “Pessoas com imunodepressão por uso de medicação ou relacionada ás doenças crônicas”, condição que inclui os portadores de Hepatite C em tratamento antiviral com Interferon Peguilado associado à Ribavirina, além de pacientes submetidos à imunossupressão e pós-transplante hepático;
  • A vacinação ocorrerá no período de 22 de março a 2 de abril/2010,dar-se-á nos próprios serviços de saúde, pois, de modo geral, os portadores dessas patologias freqüentam as unidades de saúde ou serviços de referência, sendo acompanhados por profissionais de saúde;
· Na organização da estratégia de vacinação, as equipes de coordenação municipal e estadual de imunizações deverão identificar esses serviços e articular ações para vacinar a população portadora de comorbidade;
· Deve ser ressaltado que não será necessária a apresentação de comprovação da vigência de do­ença crônica, a pessoa apenas deverá identificar-se como tal. Entretanto, as coordenações estaduais e municipais de imunizações, dentro do possível, poderão até fazer uma triagem utilizando as informações da equipe da Estratégia Saúde da Família, de Agentes Comunitários de Saúde, bem como dos serviços de referência no atendimento de comorbidades. A apresentação de documento de identidade ou de cartão de va­cinação é exigida, considerando que o registro da vacina no sistema de informação será feito por faixa etária e grupos prioritários.
  • Informamos que a vacina contra a influenza pandêmica (H1N1) 2009, adquirida pelo Ministério da Saúde, é monovalente, sendo constituída de um vírus inativado. A resposta máxima na produção de anticorpos é observada entre o 14º e o 21º dia após a vacinação.
  • E por fim, cabe ressaltar que continuam mantidas as orientações fornecidas pelos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) para indivíduos portadores de quadros clínicos especiais.