Rio Grande, 30 de Outubro de 2008, Quinta-Feira.
Agora o Jornal do Sul
O governo estadual irá editar um decreto criando o comitê intersetorial para tratar, no Rio Grande do Sul, da questão das hepatites virais. A informação foi prestada pelo diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), Francisco Paz, que participou da abertura oficial do 1º Encontro Regional de ONGs de Hepatites Virais (Erong-Sul), realizado na Escola de Saúde Pública (ESP). "Este governo tomou a decisão política, clara, concreta de enfrentar a situação", afirmou. O Rio Grande do Sul poderá ser o Estado pioneiro no diagnóstico, realização de exames, acolhimento e no tratamento dos doentes. Segundo a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do CEVS, Marilina Bercini, o problema das hepatites virais é ainda trabalhado no âmbito da vigilância e da contagem dos casos. "Temos consciência do desafio e do tamanho do problema e estamos avançando e construindo parcerias para que o programa se amplie para além da vigilância e englobe também o controle da doença", explicou, lembrando que portaria do Ministério da Saúde estendeu a vacinação contra a hepatite B a podólogos e manicures e que o Rio Grande do Sul incluiu barbeiros e tatuadores. O 1º Erong, iniciado na segunda-feira, teve encerramento ontem, 29. No encontro, são abordados temas como evolução da doença e acesso ao transplante, assistência aos portadores de hepatite C em tratamento, panorama das hepatites virais no Estado e em Porto Alegre e prevenção das hepatites B e C, entre outros. Estiveram presentes à abertura a presidente do Comitê de Ação Solidária do governo do RS, Tarsila Crusius, e o coordenador do Programa Nacional de Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (PNHV-SVS-MS), João René Mattos Filho.
Grupo de Apoio a Portadores de Hepatites e Transplantados de Fígado. Suas ações são sobre a forma de voluntariado. Os recursos materiais são provenientes de campanhas e doações. Sua denominação deve-se a confiança e a fé de que podemos construir uma sociedade mais justa, exercendo a cidadania através do controle social. Lutamos para que o governo assuma a sua responsabilidade constitucional, que é de assegurar e promover a saúde da população.
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